Apesar do crescimento económico e da diminuição dos níveis de pobreza na Ásia, a desigualdade continua a crescer, com grandes grupos da sociedade permanecendo marginalizados em termos económicos e sociais. O debate do "futuro do trabalho" pressiona os governos a reestruturar os seus modelos de desenvolvimento rumo à inovação, digitalização e automação. A estratégia económica da Tailândia, "Tailândia 4.0", garante que vai responder aos múltiplos desafios relacionados com a armadilha do rendimento médio com desenvolvimento desequilibrado e desigualdade através da inovação e transformação digital, mas permanece fiel aos velhos conceitos do capitalismo neoliberal, "extractivista" e é estruturalmente tendenciosa no que diz respeito aos investidores (Kosaikanont, 2019). Consequentemente, não consegue transformar a economia em resultados mais igualitários, e justos em termos sociais e de género. As experiências locais da organização das trabalhadoras feministas podem apresentar alternativas ao modelo actual.