Problematizar os processos de vigilância e controle é uma diretriz presente na Rede Lavits, que em
seu V Simpósio Internacional incidiu sobre o exercício da democracia e sobre os direitos humanos
fundamentais, como a privacidade. A crescente capacidade de vigilância sobre as populações revela a
assimetria de poder entre diferentes grupos da sociedade. Neste cenário, em que as empresas e os
Estados investem na prospecção de dados populacionais, este Simpósio voltou-se especialmente para
grupos considerados vulneráveis ou para pessoas suscetíveis a uma vigilância em massa que
aprofunde as desigualdades ou impeça o pleno exercício da cidadania. Os trabalhos apresentados, paineis e mesas temáticas destacaram de diferentes formas tanto as vulnerabilidades no contexto latino-americano, como também as possibilidades de resistência às tentativas de controle, por parte do Estado e grandes corporações.