O artigo realiza uma aproximação entre algumas composições do gênero musical feminejo e importantes demandas do movimento feminista em suas diferentes ondas. Demonstra que embora as cantoras desse gênero não se identifiquem como feministas, parecem ter incorporado a pauta por maior valorização e igualdade das mulheres nas relações afetivas, contribuindo para comunicar ideias e formar subjetividades em diferentes estratos sociais. Adota o método dialógico de abordagem e a técnica da revisão bibliográfica. Conclui que em um momento em que os conservadorismos retornam ao cenário político brasileiro, esse gênero musical tem o potencial de inspirar ações de resistência contra os retrocessos